Apesar dos obstáculos encontrados em tempos de pandemia, o Ensino a Distância (EaD) não precisa ser mais um. De acordo com o relato do Junior, mesmo com as diferenças entre as aulas ministradas presencialmente e as virtuais essa experiência pode ser frutífera e bem aproveitada. Só que para isso acontecer são necessárias estratégias criativas e adaptações. O Junior sugere que os professores e professoras levem em conta o cenário do aluno durante a pandemia: muitas vezes sozinho com seu computador e no quarto, esse conjunto de fatores somado a facilidade de navegar pela internet exige que a dinâmica da aula a distância consiga prender a atenção do estudante por mais tempo. Mesmo que não seja responsabilidade da professora o ambiente de cada aluna, é importante que as aulas sejam pensadas de forma que lhes favoreça a absorção de conhecimento. Um dos maiores desafios para as professoras no EaD é competir com as distrações de casa. A saída apontada por Junior é através da criatividade com os recursos tecnológicos: como criar questionários online, instigar a discussão em fóruns e intercalar exposições rápidas com exercícios. O segredo estaria em tentar manter durante toda a aula a participação ativa dos alunos focada na interação aluno-professor. Além disso, outra dica ressaltada por Junior é a disponibilização de materiais suplementares sempre que possível de formas variadas para despertar o interesse em um número maior de estudantes.